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Polícia Civil do RJ prendeu 11 pessoas na megaoperação da Rocinha

postado em 19/04/2011 12:35
A PC apreendeu três toneladas de drogas, produtos que estavam em um depósito de carga roubada e em uma fábrica de DVDsUma Megaoperação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na favela da Rocinha já prendeu, na manhã desta terça-feira (19/4), 11 pessoas e apreendeu três toneladas de drogas. A polícia Civil encontrou também um depósito de carga roubada e uma fábrica de DVDs na ação.

A carga de eletrodomésticos foi localizada em uma casa na favela. São 11 geladeiras, seis aparelhos de ar condicionado, duas máquinas de lavar, quatro fogões, dois micro-ondas, um aparelho de fax e uma TV. Segundo a polícia, a carga era roubada e o produto da venda dos eletrodomésticos seria usado para financiar o tráfico de drogas.

Cerca de 200 agentes da Polícia Civil realizam desde às 6h desta segunda-feira (19/4), a megaoperação na favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Helicópteros também dão apoio aos policiais, que entraram na comunidade pela Estrada da Gávea e pela Autoestrada Lagoa-Barra.

A delegada, Martha Rocha, disse em entrevista à Rede Globo que a operação foi um sucesso." É uma operação cirúrgica, estamos em trabalho de investigação há cerca de seis meses, determinamos alvos certos, não houve nenhum confronto, a Polícia Civil estava bem preparada e não foi disparado nenhum tiro", explicou a delegada.

[SAIBAMAIS]Um departamento especializado da Polícia Civil começou a mapear a comunidade, que possui cerca de 120 mil habitantes, há cerca de sete meses. O principal alvo dos policias é o chefe do tráfico da favela, conhecido como Nem, de 34 anos. Em 2010, o Disque-Denúncia já oferecia uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levassem à prisão do traficante. A polícia também visa cumprir 30 mandados de prisão em toda a favela.

Uma equipe da Polícia ainda está no local para cumprir os outros 19 mandatos de prisão. A delegada não quis fornecer nomes dos presos ou a localidade do chefe do tráfico, para não atrapalhar as investigações. Ela também negou que tenha havido vazamento de informações da ação." Tudo foi realizado como o esperado." comentou Martha Rocha.

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