Brasil

Copa de 2014 é oportunidade para reorganizar serviços públicos de saúde

postado em 10/05/2011 18:41
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje (10/5) que a Copa do Mundo de 2014 é uma oportunidade para que o país organize os serviços oferecidos na área de saúde pública. Segundo ele, as prioridades serão o atendimento de urgência e emergência ; tanto hospitalar, como nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ; e a vigilância epidemiológica.

Durante a cerimônia de instalação da Câmara Temática de Saúde, que integra a estrutura montada pelo governo para a realização do evento, Padilha afirmou que o objetivo é concentrar um conjunto de ações nas cidades-sede da Copa e também nos 64 destinos turísticos brasileiros.

;O Brasil já realizou grandes eventos, já mostrou que tem capacidade. Sabemos que vamos ter um aporte maior de pessoas, seja de brasileiros, seja de turistas estrangeiros;, disse. ;São pessoas que vêm pra ficar pouco tempo na cidade e que, em geral, utilizam o pronto-atendimento;, completou.

De acordo com o ministro, a pasta trabalha com o que chamou de Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), mobilizando profissionais ligados a hospitais federais e universitários e a governos estaduais e municipais, que geralmente atuam em situações de grandes tragédias. ;Todo evento especial requer uma mobilização especial;, observou Padilha.

O ministério planeja também aproveitar a Copa do Mundo de 2014 para difundir ideias de promoção da saúde e reforçar a prática da atividade física. Dados indicam que quase a metade da população brasileira está acima do peso e 15% estão obesos. ;Ter espaços públicos próximos de onde as pessoas moram é fundamental;, concluiu.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, lembrou que esta é a oitava de um total de nove câmaras temáticas relacionadas ao campeonato. Para ele, a instalação da ferramenta no âmbito específico da saúde representa o início de uma nova fase no ciclo de planejamento dos trabalhos, já que a primeira fase tratou apenas de infraestrutura.

;Muitas pessoas observam a Copa do Mundo como infraestrutura. Se fala muito em aeroportos, estádios, transportes, mas não se percebe que há também temas operacionais, ligados a serviços. Esperamos que o trabalho dessa câmara ajude a oferta de serviço público de qualidade nas cidades da Copa e nas que são destinos turísticos, já que os visitantes devem circular pelo Brasil;, afirmou.

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