Diário de Pernambuco
postado em 14/07/2011 13:27
No Atante Plaza, em Boa Viagem, familiares das vítimas do acidente com o voo da Noar queixam-se da demora na identificação dos corpos e da falta de contato direto com os representantes da empresa aérea.Maria do Bom Parto, de 46 anos, irmã de Ivanildo Santos Filho, disse que está se sentindo ;perdida;. O irmão era pastor da Igreja de Deus de Ouro Preto e gerente financeiro da Faculdade Maurício de Nassau. Ele estava indo a Natal fazer uma avaliação de rotina na unidade do Rio Grande do Norte. Era casado e deixou um filho de 18 anos. Segundo Maria, ele era o único homem entre cinco irmãs.
O mesmo sentimento é compartilhado por Marcelo Marques, cunhado de Bruno Frederico Ribeiro de Albuquerque. Esta manhã, ele reclamou do atendimento disponibilizado pela empresa aos parentes das vítimas, acrescentando que todo o contato é terceirizado e reclamou ainda da morosidade na liberação dos corpos, acrescentando que pretende se antecipar ao trabalho do IML. Bruno tinha 41 anos e era professor da Associação Caruaruense de Ensino Superior. Ia para Natal, onde iria ministrar uma aula em uma faculdade. Bruno deixou mulher e dois filhos.