Brasil

Município do Rio nega abandono de vítimas do massacre de Realengo

postado em 05/08/2011 18:21
Brasília ; A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro negou hoje (5) que os sobreviventes e as famílias das vítimas do massacre de Realengo tenham sido abandonados pelas autoridades da cidade. Na quarta-feira (3), o presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying e outras Formas de Violência, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), denunciou que elas não estavam recebendo assistência adequada.

Junto com outros parlamentares, Lucena visitou a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no começo de julho. Segundo ele, as crianças que sobreviveram ao ataque do atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foram ;abandonadas pelas autoridades; e que alguns dos feridos precisam de procedimentos médicos urgentes. No dia 7 de abril deste ano, Wellington entrou na escola, matou 12 alunos e, em seguida, se suicidou.

[SAIBAMAIS]O deputado apresentou uma lista de reivindicações feitas pela Associação dos Familiares e Amigos dos Anjos de Realengo. O grupo pede o reforço da segurança na escola e a garantia de acompanhamento psicológico contínuo para as famílias e para os estudantes que frequentam o colégio.

De acordo com a secretaria municipal, uma equipe de psicólogos, assistentes sociais e pedagogos presta atendimento aos estudantes e parentes dentro da escola e o serviço será mantido permanentemente.

A secretaria informou que os alunos que ainda necessitam de acompanhamento médico estão sob cuidados das unidades de saúde da prefeitura do Rio.

Em relação à segurança, a prefeitura assegurou que algumas medidas estão sendo tomadas em toda a rede de escolas no município, como a contratação de inspetores de alunos e de pelo menos um porteiro por escola, além da instalação de câmeras. No entanto, não informou os prazos para implantar as ações.

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