postado em 11/08/2011 17:17
O Comando Nacional dos Bancários entregará uma pauta de reivindicações amanhã (12) à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, como parte da campanha nacional deste ano. Para lembrar que o dissídio da categoria é no dia 1; de setembro, os bancários organizaram atos de mobilização nesta quinta-feira (11/8), nas grandes cidades do país. Em Brasília, faixas foram fixadas na Esplanada dos Ministérios.A minuta das reivindicações relaciona reajuste salarial de 12,8%, referentes a 5% de aumento real mais reposição da inflação de setembro de 2010 a agosto de 2011, projetada em 7,5%; participação nos lucros, equivalente a R$ 4,5 mil fixos mais três salários mínimos; e piso salarial de R$ 2.297,51 pela estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), retroativo a junho.
[SAIBAMAIS]
A categoria pede também auxílios de R$ 545, cada, para alimentação e creche, bem como contratação da remuneração total e previdência complementar para todos, informou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.
;Vamos levar a campanha para todos os sindicatos e mostrar nossas demandas nos locais de trabalho, nas ruas, em uma mobilização da categoria e da sociedade, preparatória para as negociações com os bancos", disse ele. O dirigente da Contraf-CUT acredita que "com o crescimento da economia e os lucros acumulados, os bancos reúnem todas as condições para garantir aumento real e assegurar emprego decente para todos;.
Em Brasília, a mobilização começou com paralisação parcial, até às 10h, de funcionários do edifício-sede do Banco do Brasil (BB), que pedem redução da jornada diária de oito horas de trabalho para seis horas, sem redução salarial, como ressaltou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal e funcionário do BB, Rafael Zanon.
Os sindicalistas foram, depois, à sede da Caixa Econômica Federal, onde o secretário de Finanças do Sindicato e funcionário da Caixa, Enilson da Silva, enfatizou que as dificuldades nas negociações deste ano serão maiores que nos anos anteriores. ;Por isso, esperamos contar com todos em mais essa luta por emprego decente e pelo fim do assédio moral e das metas abusivas;.