postado em 27/09/2011 07:22
A diretora da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP), Márcia Gallo, prestou depoimento, ontem, no 3; Distrito Policial da cidade. Segundo ela, antes da tragédia, nenhum aluno procurou a coordenação do colégio para denunciar que David Mota Nogueira planejava atacar a professora.Na última quinta-feira, o garoto de 10 anos atirou em Rosileide Queiros de Oliveira e se matou logo em seguida. Além de descartar a possibilidade de o crime ter sido premeditado, Márcia voltou a reforçar que o aluno era querido pelos colegas e que nunca teve problemas de comportamento no colégio.
Após o crime, um aluno acompanhado da mãe procurou a escola para falar sobre o caso. O menino, que era amigo de David, disse que a intenção dele não era ferir a professora e sim assustá-la. De acordo com a delegada Lucy Mastellini Fernandes, cinco alunos ; selecionados pela direção do colégio ; serão ouvidos na quarta-feira por ela e por uma equipe de psicólogos contratados pela prefeitura da cidade para auxiliar pais, funcionários e estudantes.
;É precipitado afirmar que a atitude do menino não foi intencional. Todos até agora falaram do bom comportamento dele. Por isso, é difícil tirar conclusões. Vamos avaliar melhor com os depoimentos das outras crianças;, disse.
[SAIBAMAIS]Ainda hospitalizada, a professora baleada deve ser ouvida pela polícia na quinta-feira. O pai do menino, o guarda municipal Milton Nogueira, vai prestar depoimento na sexta-feira.
A diretora do colégio confirmou que a sala de aula onde a professora foi baleada será desativada. ;Pretendemos criar um espaço para atividades em grupo;, contou. As aulas na unidade de ensino serão retomadas amanhã. ;Queremos continuar trabalhando a cultura de paz no colégio. A ideia agora é prestar apoio;, disse Márcia.
"É precipitado afirmar que a atitude do menino não foi intencional. Todos até agora falaram do bom comportamento dele. Por isso, é difícil tirar conclusões;. Lucy Mastellini Fernandes, delegada