postado em 10/11/2011 08:14
O Ministério da Educação (MEC) ainda não tem previsão para iniciar o pregão eletrônico de registro de preços para a aquisição de tablets ; computadores portáteis, semelhantes a uma prancheta ; pelas escolas da rede pública. Segundo a assessoria do MEC, a viabilidade da proposta está sendo estudada. O diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Guilherme Moreira Ribeiro, chegou a dizer, na última terça-feira (8/11), que a compra ocorreria ainda neste mês. Mas, ontem, a assessoria da autarquia responsável por licitações e compras do MEC informou que não há data prevista para os pregões.
Durante a IV Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação, realizada no início desta semana, no Recife, José Guilherme reforçou o anúncio feito em setembro pelo ministro Fernando Haddad de que o MEC distribuirá tablets a escolas a partir do próximo ano. A iniciativa faz parte das ações do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), que visa promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.
Segundo informações do ministério, a intenção é de que o MEC também compre equipamentos para as instituições de ensino, mas o número de tablets não está fechado. ;Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais e pretendemos dar um salto com os tablets. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, haverá uma escala razoável na distribuição dos aparelhos;, disse, na ocasião, o ministro Haddad.
O secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, ressalta a importância da adoção dessa tecnologia. ;A escola precisa ter ferramentas que vão além do que já existe na escola tradicional, com quadro, giz e livros.; No entanto, ele aponta para a necessidade de capacitar profissionais para usar os tablets pedagogicamente. ;Nós vemos que as crianças não têm problemas para operar esses aparelhos, mas precisamos ver se elas estão utilizando essa ferramenta de modo que complemente o que já é usado em sala de aula.;
O secretário de Educação do Amazonas, Gedeão Amorim, reforça a importância de ponderar o orçamento de cada estado ao se discutir a iniciativa. ;A nossa capacidade pública é comedida. Então, nem todos podem fazer essa aquisição agora. Depois que o registro de preço for feito, cada secretaria deverá agir de acordo com sua possibilidade financeira;, explica. Apesar disso, ele também vê a adoção dos tablets de forma positiva. ;Não temos outro destino a não ser caminhar no sentido de implementar a tecnologia nas escolas.;
EU, ESTUDANTE
Leia mais sobre educação no site
www.correiobraziliense.com.br/euestudante