postado em 18/11/2011 19:08

A mancha de óleo na Bacia de Campos, provocada pelo vazamento em um campo de exploração de petróleo da Chevron está diminuindo de tamanho e continua se afastando da costa. A informação é da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que sobrevoaram hoje (18) a região do vazamento, no litoral norte do Rio de Janeiro.
As autoridades estimam que a mancha tem 18 quilômetros (km) de extensão e 11,8 quilômetros quadrados (km;) de área. Na terça-feira (14), a área da mancha era de 13 km;.
No entanto, a maior parte do óleo está concentrada um metro abaixo da superfície do mar, e não pode ser vista no sobrevoo. Os dados de satélites, mais adequados nesse caso, indicam que no dia 14 a extensão da mancha chegava a 68 km de extensão, com cerca de 160 km; de área.
[SAIBAMAIS]A Agência Nacional de Petróleo (ANP) que a vazão média de óleo derramado foi de 200 a 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro.
A ANP, o Ibama e a Marinha instauraram processos administrativos para investigação do vazamento. A Polícia Federal também está investigando o incidente. O delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, deve intimar pelo menos seis diretores da Chevron para depor na semana que vem sobre o acidente.