postado em 07/12/2011 13:21
O governo determinou que seja dada prioridade aos temas referentes à assistência social no país. A ordem deve ser transformada em uma série de medidas concretas, que serão discutidas a partir de hoje (7), na 8; Conferência Nacional de Assistência Social, em Brasília. Mais de 2 mil pessoas são esperadas nos debates, que ocorrerão em quatro dias. A ideia é propor diretrizes para a qualificação dos serviços e a valorização dos trabalhadores.;Pretendemos ainda acrescentar ações para o aprimoramento e melhoramento do atendimento no Sistema Único de Assistência Social (Suas);, disse a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Denise Colin. ;Esse tipo de ação vai aperfeiçoando as políticas públicas cuja função é garantir proteção para a sociedade e atender as pessoas que estão em situações de vulnerabilidade e risco.;
Nos quatro dias de discussão, Denise Colin disse que a conferência deverá abordar o processo de trabalho, as necessidades, as conquistas e ainda os desafios dos últimos anos na área de assistência social do Brasil. A abertura do evento contará com as presenças das ministras Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Durante os debates, a secretária acrescentou que será feito um balanço sobre as medidas adotadas, nos últimos dois anos, e apresentadas proposições e perspectivas para o próximo período. Denise Colin disse que a ideia é valorizar os trabalhadores e incentivar a qualificação, consolidando o Sistema Único de Assistência Social (Suas).
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, Carlos Ferrari, as últimas conferências trouxeram avanços para a política nacional de assistência social. Segundo ele, os ganhos se referem principalmente à consolidação do Suas - concebido em uma das conferências e deliberado por entidades civis e cidadãos.
A conferência é organizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), concluindo um ciclo de discussões envolvendo 27 conferências estaduais e 26 municipais e iniciado em julho deste ano.