Brasil

Líder mundial em armazenamento de dados fará centro de pesquisas no Rio

postado em 08/12/2011 17:23
Rio de Janeiro - Líder mundial em equipamentos e sistemas para armazenamento de dados, presente em mais de 80 países, a empresa EMC, dos Estados Unidos, lançou hoje (8) a pedra fundamental do centro de pesquisas e desenvolvimento que irá construir no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, na capital fluminense.

O diretor executivo do parque, Maurício Guedes, comemorou a chegada da EMC. Em entrevista à Agência Brasil, disse que a companhia americana irá montar um centro de pesquisas para grandes dados (big data). ;São tecnologias para você poder armazenar e processar grandes volumes de informações. Isso tem importância em muitas áreas, como meteorologia, genética, geologia e, até mesmo, em entretenimento, que tem que armazenar imagens e sons. Isso gera grandes volumes de dados;.

A vice-presidente da EMC e diretora de Tecnologia para as Américas, Patrícia Florissi, explicou que a principal atividade do centro serão a pesquisa e o desenvolvimento aplicados nas áreas de big data e óleo e gás. A EMC vai investir nos próximos cinco anos R$ 100 milhões em projetos em todo o Brasil. O centro deve ficar pronto em dois anos. A executiva informou que 50 pessoas deverão trabalhar na nova unidade de pesquisas nos próximos quatro anos, sendo 35 pesquisadores, todos brasileiros.

O centro de pesquisas brasileiro da EMC no Fundão funcionará como uma central de distribuição de soluções tecnológicas, inclusive para outros países. ;Toda pesquisa desenvolvida aqui terá aplicação internacional;, disse Patricia Florissi.

O Parque Tecnológico conta, atualmente, com 34 empresas instaladas, sendo 20 companhias nascentes, dez de grande porte e quatro de pequeno ou médio portes. Quando o parque estiver totalmente implantado, dentro de cinco anos, a meta é elevar o número de empresas para 200, que devem empregar cerca de 5 mil pesquisadores.

;O plano é ambicioso;, reconheceu Maurício Guedes. Segundo ele, só as dez grandes empresas estão investindo mais de R$ 500 milhões no parque, onde também será construído prédio para abrigar até 100 pequenas e médias empresas. Um investimento que atinge R$ 200 milhões. O Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) funcionará como âncora do parque que conta, também, com uma incubadora de empresas.

;A gente vai ter aqui uma máquina de transformação de conhecimento em riqueza que terá uma grande importância para a economia local e grande visibilidade em nível internacional. Eu acho que, para o Brasil, esse tipo de iniciativa poderá atrair mais interesse e mais investimentos estrangeiros de empresas intensivas em tecnologia;, disse o diretor executivo.

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