Júnia Gama
postado em 27/02/2012 07:54
O incêndio na Estação Comandante Ferraz, principal plataforma de pesquisas brasileiras na Antártida, foi considerado uma verdadeira tragédia para o meio científico brasileiro. Com o acidente de sábado, pelo menos 40% das atuais pesquisas estarão de alguma forma comprometidas, embora o nível do estrago ainda seja difícil de aferir. Pesquisadores garantem, no entanto, que os estudos na região devem continuar. Segundo o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais, atualmente 70 pesquisadores e pelo menos 17 universidades brasileiras desenvolvem projetos na região.[SAIBAMAIS]Tida como uma das meninas dos olhos da ciência brasileira, a estação antártica nacional já ajudou no desenvolvimento, em 28 anos de existência, de diversas áreas do conhecimento. Desde ciências mais diretamente ligadas à região, como a climatologia, oceanografia e biologia, até outras mais distantes, como psicologia e arquitetura. As diferentes camadas de gelo que vão se sobrepondo ao longo do tempo permitem que pesquisadores entendam melhor a história geológica e climática da Terra, enquanto psicólogos estudam o comportamento humano em situações de confinamento, e arquitetos, a dinâmica de construções em lugares extremos.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta segunda-feira (27/2)