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Funcionários do Hopi Hari dizem ter detectado problemas em trava

Os depoimentos de dois funcionários do parque Hopi Hari poderão alterar o rumo das investigações sobre a morte da adolescente Gabriela Yukari Nichimura, 14 anos, causada após a queda do brinquedo La Tour Eiffel, na última sexta-feira, em Vinhedo (SP). Dois dos cinco funcionários que operavam a atração no momento do acidente disseram que haviam detectado problemas na trava minutos antes de o equipamento entrar em operação e que teriam avisado o supervisor. Em depoimento na última terça-feira, o engenheiro mecânico que coordena a manutenção dos equipamentos do Hopi Hari descartou falha mecânica do brinquedo. Um dia antes, peritos do Instituto de Criminalística (IC) apontaram falha humana como provável causa do acidente.

De acordo com o advogado dos funcionários, os dois não seriam os responsáveis pela interrupção do brinquedo. ;Eles não têm autonomia para desativar um brinquedo. Quem tem não o parou, talvez por visar muito lucro;, defende Bichir Ale Bichir Junior. De acordo com o advogado, os funcionários reforçaram que o problema estava na trava, já que o cinto funcionaria como segurança complementar ; logo antes de o brinquedo funcionar, a mãe da adolescente teria questionado a ausência do cinto no assento na filha. O advogado afirmou ainda que a garota pode ter se sentado em uma cadeira supostamente interditada.

Leia matéria completa na edição desta quinta-feira (1;/3) do Correio Braziliense.