postado em 08/03/2012 17:15
Brasília ; A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse nesta quinta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, que vê uma mudança significativa na representatividade que a mulher está assumindo na sociedade, mas ainda há o que ela chamou de ;sub-representação feminina; na área política.Embora veja como ponto positivo para o país o fato de a população eleger uma mulher para presidente da República e também presenciar, no Judiciário, a presença feminina tomando corpo; que já teve uma mulher na presidência do Supremo Tribunal Federal, a ex-ministra Ellen Gracie e, agora com a ministra Cármen Lúcia na presidência do Tribunal Superior Eleitoral ;, Ana de Hollanda disse constatar que ;ainda há, no país, uma cultura machista, principalmente em relação a funções de alta responsabilidade [que poderiam ser assumidas pelas mulheres];.
A ministra ressaltou que essa cultura remete a um passado em que as próprias mulheres desconfiavam da capacidade de outra mulher em certas funções. Mas Ana de Hollanda lembrou que isso vem mudando e que, hoje, a mulher é reconhecida por suas habilidades. ;A mulher, por ser mãe, talvez, além de ter aptidões técnicas, destaca-se como administradora e tem mentalidade ponderada em relação a todo tipo de demanda", observou.
"Não estou dizendo que a mulher faz as coisas melhor que o homem, mas que tem que ser considerada da mesma forma que o homem o é".