Brasil

Pais, alunos e professores se recuperam após um ano do massacre de Realengo

Um ano após o assassinato de 12 jovens em um colégio do Rio de Janeiro, alunos, pais e professores tentam retomar a vida em um espaço reformado, mas ainda marcado pelo medo

postado em 07/04/2012 08:03
Há um ano, os moradores de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, testemunharam uma das maiores tragédias ocorridas no Brasil. Em 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, um jovem de 23 anos conhecido no bairro pela timidez, entrou armado com dois revólveres na Escola Municipal Tasso da Silveira logo depois do início das aulas, por volta das 8h30, e abriu fogo contra os alunos, matando 12 estudantes com idade entre 12 e 14 anos. Outros 12 ficaram feridos. Em seguida, ao ser interceptado por policiais, ainda dentro da escola, cometeu suicídio.

Conforme investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Wellington era um ex-aluno da escola. Uma carta deixada pelo assassino apontava traços de transtorno mental. Durante buscas na casa do responsável pelo massacre de Realengo foram encontrados outros textos em que o atirador afirmava manter contato com grupos islâmicos extremistas. De fato, o que permaneceu foi o medo entre os moradores do bairro e, sobretudo, entre as vítimas de Wellington.

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