postado em 11/04/2012 08:29
Rio de Janeiro - Por medida de segurança, o Comando Militar do Leste (CML), que coordenará o esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, em junho próximo, no Rio, não está divulgando o efetivo que será empregado nas operações. O chefe da Comunicação Social do CML, coronel Saulo dos Santos, disse que o projeto ;terá o efetivo necessário para o cumprimento da missão, em boas condições;.O coronel acrescentou que todos os meios de segurança poderão ser utilizados, entre eles blindados, embarcações e aeronaves. ;Cada um atendendo o planejamento operacional do seu respectivo órgão;. Saulo dos Santos lembrou que o cenário que o Brasil vive hoje é diferente do existente há 20 anos, quando ocorreu no país a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, conhecida como Rio-92. ;As ameaças são outras, o cenário é outro;, disse. Por isso, o planejamento da segurança está sendo detalhado com base nas ameaças e nos meios disponíveis hoje.
O coronel assegurou que atualmente não existe mais, por exemplo, a ameaça direta do crime organizado atuando em várias comunidades do Rio, como havia em 1992, e que interferia diretamente na liberdade de ir e vir da população. ;Mas continua sendo uma ameaça. Agora, o grau em que ela vai ser considerada é diferente da ameaça que tínhamos;.
Ele deixou claro, entretanto, que o planejamento da segurança está considerando todos os tipos de ameaça, inclusive terrorista e cibernética. Para isso, está prevista a criação de um destacamento de defesa cibernética que irá montar uma Central de Monitoramento Cibernético e um Centro de Coordenação Tático Integrado, ;preparado para qualquer tipo de ameaça;.
No CML, será montado um Centro de Coordenação de Operações de Segurança, que deverá ser ativado a partir do dia 5 de junho próximo. Esse centro reunirá representantes das três Formas Armadas e de todos os órgãos de segurança nos níveis federal, estadual e municipal envolvidos nas operações da Rio%2b20.