Brasil

Médicos ainda não sabem se menino medicado com ácido terá sequelas

Estado de Minas
postado em 11/04/2012 19:19
Ainda é cedo para concluir se Alan, o menino de 2 anos medicado com ácido por erro de uma enfermeira, terá sequelas, informou na tarde desta quarta-feira (11/4) a equipe médica do Hospital Felício Rocho, onde a criança está internada.

;Estamos trabalhando para minimizar as sequelas. Só podemos falar se ele terá alguma, se daqui a duas semanas ele ainda tiver uma lesão residual;, explica o chefe da UTI, Waldemar Fernal. O procedimento errado foi feito no Hospital São Camilo, em Belo Horizonte.

Na manhã de hoje, o menino passou por um procedimento cirúrgico para amenizar os danos da ingestão de áido. A equipe da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) informou que o risco de morte é pequeno. ;Estamos afastando todos os perigos possíveis;, afirma Waldemar Fernal.

Alan passou por uma gastrostomia para colocação de uma sonda direta, que vai facilitar a alimentação do garoto, já ele que não pode se alimentar normalmente. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau no esôfago ao ingerir o ácido.

De acordo com os médicos,o menino foi submetido a uma cirurgia, que correu sem qualquer imprevisto. ;Nos próximos dias ele vai continuar na UTI, pois lá tem mais vigilância e monitorização;, explica Waldemar Fernal.

Segundo o médico, Alan continuará sendo alimentado por soro. ;A alimentação via oral continua suspensa. Em 48 horas ele vai começar a receber alimentos pela sonda que colocamos hoje;.

A enfermeira que trocou os remédios e ministrou, em vez de um sedativo, um ácido para cauterizar verrugas foi afastada do trabalho. Em nota, o Hospital São Camilo confirmou que houve a troca de medicamentos e lamentou o caso. A unidade também informou que prestou todos os esclarecimentos à família e que continua dando assistência ao paciente.

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