Brasil

Lobão classifica paralisações de usinas como atos de vandalismo

postado em 17/04/2012 11:45
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, classificou de ;atos de vandalismo; as recentes paralisações de operários nas obras das hidrelétricas de Belo Monte e Jirau. Segundo ele, a interrupção dos trabalhos foi feita por um pequeno grupo de pessoas que não era ligado aos trabalhadores.

[SAIBAMAIS];No caso de Jirau, não se tratava sequer de reivindicação. Se tratava de um ato de vandalismo, de um pequeno grupo que, a nosso ver, não se compunha de operários, mas de pessoas infiltradas que pretendiam, exclusivamente, agitar o meio de trabalho naquela hidrelétrica;, disse ao participar de audiência pública no Senado.

Edison Lobão acrescentou que a Força Nacional de Segurança está pronta para interferir nesse tipo de episódio. ;O governo tem contemporizado para não ser acusado de truculência, mas tudo tem limite. Não podemos permitir que desordeiros atrapalhem o desenvolvimento nacional e que tornem mais cara a tarifa de luz por conta de desordem;, comentou.

Segundo o ministro, os operários das duas hidrelétricas ;são muito bem tratados;. Possuem transporte e refeitório com ar condicionado, além de terem seus alimentos examinados em laboratório todos os dias para garantir a qualidade. ;Em Jirau e Belo Monte, os funcionários são mandados de avião três vezes por ano para visitar suas famílias. Isso não existe em lugar nenhum, a não ser no Brasil;, disse.

Na última sexta-feira (13/4), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), notificou mais uma vez o governo brasileiro pedindo esclarecimentos sobre a situação das comunidades da Bacia do Rio Xingu, onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A notificação é a segunda feita pela corte internacional ao governo brasileiro sobre esse assunto. Em abril de 2011, a CIDH emitiu pedido semelhante.

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