Brasil

Jornalistas que falam sobre política e denúncias são principais vítimas

postado em 24/04/2012 14:03
A maioria dos jornalistas vítimas de violência é formada por profissionais que atuam em veículos locais, e não aqueles que trabalham fora de seu estado ou país. A análise é da organização não governamental (ONG) Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), que acompanha as atividades desses profissionais há quatro anos. Segundo a ONG, o tipo de reportagem considerada ;mais perigosa; é a de cunho político e as relacionadas a denúncias.

[SAIBAMAIS]Em 30% dos casos em que profissionais de imprensa foram mortos, eles atuavam em reportagens locais políticas e de denúncias. Estudo da ONG destaca que, em áreas de conflito, o ;homicídio deliberado de jornalistas é comum;, pois em aproximadamente 28% dos casos de mortes houve registros dessas situações.

De acordo com o estudo, em 40% dos assassinatos, as vítimas receberam ameaças antes de serem executadas. Em cada cinco casos registrados, em pelo menos um houve tortura. O CPJ elaborou um Índice de Impunidade, espécie de indicador global que calcula o percentual de casos não solucionados de assassinatos de jornalistas em relação à população de cada país.

Índice de Impunidade 2012

1; Iraque
2; Somália
3; Filipinas
4; Sri Lanka
5; Colômbia
6; Nepal
7; Afeganistão
8; México
9; Rússia
10; Paquistão
11; Brasil
12; Índia

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