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Alerj aponta que nenhuma casa em Teresópolis foi reconstruída após tragédia

postado em 25/04/2012 20:09
Rio de Janeiro ; Depois de um ano e três meses da tragédia das chuvas que atingiram a região serrana do estado do Rio, nenhuma obra de reconstrução de casas em Teresópolis foi feita no município. A constatação é da Comissão de Representação da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), instaurada para fiscalizar os investimentos programados pelos governos federal, estadual e dos municípios atingidos. No último dia 6, Teresópolis voltou a ser castigada pela chuva, que provocou a morte de cinco pessoas e deixou 24 feridos.

Os parlamentares visitaram os bairros de Santa Cecília e Quinta Lebrão, além das encostas que ficam nas margens do Rio Paquequer. Essas áreas receberam obras recomendas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada para investigar a responsabilidade dos órgãos públicos na tragédia das chuvas de 2011, que deixou 900 mortos e centenas de desaparecidos. Na ocasião, a prefeitura de Teresópolis foi alvo de denúncias corrupção e de desvio do dinheiro que deveria ser investido na reconstrução da cidade.

;A missão dessa comissão [derepresentação] é monitorar, fiscalizar. É verificar se as propostas que fazem parte do relatório final da CPI da Região Serrana e mais as obras programadas para a recuperação dessas áreas estão mesmo sendo feitas;, disse o presidente da comissão, deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), que também presidiu a CPI.

Os deputados constaram que, até agora, ;nenhuma habitação foi construída". Para Luiz Paulo, a tragédia que atingiu a serra fluminense está sendo tratada "como uma coisa de rotina e não como algo excepcional;. Ele garantiu que todos os sete municípios afetados pelas chuvas serão vistoriados pela comissão. E que vai se reunir com o secretário de Habitação do estado, Rafael Picciani. ;Vou conversar com o secretário para saber o que está pegando e como é que serão solucionados os problemas".

Segundo a prefeitura de Teresópolis, 626 casas foram interditadas pela Defesa Civil do município por causa do temporal que atingiu a cidade há três semanas, 2.504 pessoas estão desalojadas e 179 estão desabrigadas e foram encaminhados para abrigos públicos.

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