postado em 01/06/2012 14:57
Rio de Janeiro ; Quem passou pela Praça XV de Novembro, no centro da capital fluminense, na manhã desta sexta-feira (1;/6), pôde experimentar vários tipos de leites, queijos entre outros derivados produzidos nas fazendas do Rio de Janeiro. A ação, uma parceria entre o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio de Janeiro (Sindlat) e o Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), foi organizada para comemorar o Dia Mundial do Leite e divulgar os benefícios desse alimento à saúde.A data foi criada em 2001 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de incentivar o consumo de laticínios pela população. O Brasil ocupa atualmente a 65; posição no consumo mundial de produtos lácteos.
Segundo o presidente do Sindlat, Milton Lana Filho, o consumo de leite no país está crescendo e atualmente cada brasileiro consome cerca de 160 litros do produto por ano. ;O consumo vem em uma crescente junto com a melhoria de renda. No entanto, ainda está aquém do recomendado [pela ONU]", disse, lembrando que, há dez anos, o consumo no país era 99 litros por ano.
As Nações Unidas consideram como ideal o consumo de 200 a 220 litros por ano. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças com menos de 9 anos de idade consumam 500 mililitros de leite por dia para potencializar o sistema imunológico.
A aposentada Mirian Nava, 79 anos, contou que o costume de beber leite vem desde a infância. ;Fui criada com leite e acho que é de extrema importância esse hábito. Não cresci muito, mas tenho as pernas boas e trabalho até hoje;, disse, com muita irreverência.
Segundo o Sindlat, atualmente, o estado do Rio de Janeiro ocupa a segunda posição no consumo de produtos lácteos no país, perdendo apenas para São Paulo. No entanto, o estado, que teve uma das maiores indústrias de leite do Brasil, a extinta Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPL), hoje produz apenas 25% do que consome.