Brasil

Ausência de Obama não significa que EUA não estará na Rio+20, diz ministro

postado em 02/06/2012 19:29
As ausências do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da chanceler Alemã, Angela Merkel, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, não significarão que os dois países não estarão presentes no encontro. A avaliação é do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

;Eles estarão participando, ativamente, pelo menos é o que nós esperamos. Nós não distinguiremos durante a Rio%2b20, entre delegações chefiadas por chefes de Estado e de Governo e delegação de outro nível, quando se trata de buscar em consideração as perspectivas no produto final;, ressaltou ao participar de um evento neste sábado (2/6), na capital fluminense.

Segundo Patriota, esse é um processo multilateral que envolve os 194 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil. De acordo com o ministro, diferentes vozes devem ser ouvidas e o país anfitrião procurará liderar um processo que leve a um consenso com objetivos mais ambiciosos possíveis.

Perguntado se a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Armadinejad, para usar a Rio%2b20 como um palco para defender o direito de o seu país usar energia nuclear para fins não pacíficos, o chanceler brasileiro disse que no próximo dia 5 ; Dia Mundial do Meio Ambiente ; haverá uma cerimônia em Brasília, que transfere o Riocentro para as Nações Unidas.

;Isso significa que a Rio%2b20 será uma conferência das Nações Unidas no Brasil. Assim como o presidente do Irã e outros chefes de Estado e de Governo participam anualmente da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Armadinejad estará participando no Rio de Janeiro, de uma conferência sobre desenvolvimento sustentável. Ele terá direito à palavra como qualquer outro chefe de delegação;, declarou Patriota.

Sobre a questão dos conflitos na Síria, o ministro disse que o Brasil é contrário às sanções aplicadas ao país sem que haja a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. ;O Brasil, por definição, sempre incorpora o seu ordenamento jurídico às sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança [ONU];, disse.

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