postado em 28/06/2012 18:45
Rio de Janeiro - A conclusão das obras de ampliação da Rodovia BR-116 entre o Rio de Janeiro e Teresópolis foi adiada para junho de 2014. O término que estava previsto para dezembro de 2013, foi prolongado para a colocação de um novo sistema de drenagem e obras de contenção de encostas.Com isso, o tráfego na região serrana continua operando em esquema de Pare e Siga. O anúncio foi feito hoje (28) pelo representante da concessionária CRT, que administra a via, Pedro Lancastre, durante a audiência pública promovida pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Lancastre disse que a concessionária conseguiu uma autorização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos para que fosse eliminado um dos quatro pontos de estrangulamento no trecho em que a rodovia atravessa o parque e não pode ser construída uma terceira faixa de tráfego. ;Nós temos a construção da terceira faixa em 12 dos 14 quilômetros (km) da rodovia, ou seja, esses 2 km arredondando, representam quatro pontos em que nós não teríamos a terceira faixa. Então nós conseguimos eliminar um deles. Ao invés de quatro, nós teremos três pontos".
Durante a reunião foi discutida a segurança na rodovia. De acordo com um dos representantes da Associação de Usuários da BR-116, José Renato Gama, a Polícia Rodoviária Federal deveria trabalhar com mais agentes, para coibir assaltos que ocorrem na estrada, além de auxiliar em casos de acidentes. " Aquela estrada está ficando insuportável de se morar ali. Nos fins de semana têm um vai e vem de ambulância da própria concessionária atendendo as vítimas. Em termos estruturais a rodovia continua como era há 60 anos quando foi inaugurada", reclamou.
[SAIBAMAIS]Segundo o chefe da 4; delegacia de Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, inspetor Paulo Sérgio, falta gente na corporação. Segundo ele, os 750 policiais que estão sendo formados nos centros de treinamento e os três concursos que já foram autorizados para criar 3,9 mil vagas não serão suficientes para suprir a demanda.
"Todo ano tem gente se aposentando, morrendo, sendo demitido. Então quem faz o policiamento ostensivo precisa de recursos humanos. O Rio de Janeiro hoje vive um momento de excelência, por isso é fundamental que o governo federal veja a situação peculiar do estado e que envie mais policiais", completou.