Brasil

Unicef capacitará Defesa Civil para atender crianças em situação de risco

postado em 12/07/2012 17:10
Parceria entre a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Ministério da Integração Nacional e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) vai ajudar na capacitação de profissionais que atendem crianças em situações de risco ou catástrofes naturais no país. O termo de parceria foi assinado nesta quinta-feira (12/7) na 9; Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

;Durante as emergências, meninas e meninos encontram-se mais expostos às situações que podem afetar permanentemente seu desenvolvimento físico e psicológico. O Brasil está dando um passo inovador e também colocando os direitos humanos de crianças e adolescentes no centro da ação de preparação, resposta e recuperação das emergências. É importante que a criança tenha prioridade absoluta;, explica o representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl.

Gary Stahl destacou que o Unicef promoverá a capacitação de profissionais que atuam na área de Defesa Civil. ;Vamos capacitar também atores da sociedade civil, que tem um papel importante na resposta às urgências, aproveitando toda experiência do Unicef;, afirmou.

O Unicef atua há seis décadas nas mais complexas emergências em todo o mundo como, por exemplo, no terremoto no Haiti (2010), no tsunami no Sudeste Asiático (2004) e na seca no Chifre da África (2011).



Para Gary Stahl, a iniciativa pode ajudar o Brasil na candidatura ao Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão sobre novos integrantes do órgão será tomada no fim deste ano.

A parceria faz parte do Protocolo Nacional para a Proteção Integral de Crianças e Adolescentes firmado nesta quinta-feira (11/7) na abertura da conferência. A medida assegura que crianças e adolescentes tenham prioridade no planejamento de ações de proteção humana. De acordo com o documento, ;tais grupos etários são especialmente vulneráveis em situações de riscos e desastres, não apenas pelas consequências imediatas (riscos de morte, maior exposição a doença e violência), mas também em longo prazo, com relação ao seu desenvolvimento futuro (atraso escolar, sofrimento psíquico, reabilitação motora, entre outros).;

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