Jornal Correio Braziliense

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Rio Acre atinge níveis cada vez mais extremos na seca e na cheia

Rio Branco ; Estudos hidrológicos feitos por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) em parceria com a Agência Nacional de Água (ANA) demonstram que o Rio Acre tem apresentado níveis cada vez mais extremos, tanto nas enchentes quanto nas secas. Em 2011, o rio atingiu uma lâmina d;água de 1,5 metro, a segunda pior em 40 anos. A tendência é que a seca deste ano, que vai de agosto a outubro, a situação seja ainda pior.

A assessora técnica e engenheira florestal da Sema, Vera Reis, disse que as medições do nível do rio chegaram a 2,05 metros no início da estiagem. ;Até meados de setembro, a tendência é que ele continue baixando;, acrescentou.

Segundo a técnica, os estudos apontam que as ;alterações extremas; do Rio Acre são causadas pelo desmatamento, por ocupações irregulares, pelas queimadas e pela expansão das estradas. No período de estiagem, o rio é abastecido por lençóis freáticos que ficam comprometidos por essas ações.



A cada compra, Raimundo Lima desembolsa R$10. Para quem tem caixa d`água com capacidade de mil litros, o custo dobra ; o que movimenta uma verdadeira indústria de caminhões-pipa que vendem água nas comunidades pobres.