postado em 30/08/2012 21:07
A 18; edição do Grito dos Excluídos, que ocorrerá de 1; a 7 de setembro em todo o país, irá questionar se o Estado está atendendo ao interesse geral dos cidadãos. Com o lema Um Estado a Serviço da Nação, que Garanta Direitos de Toda a População, movimentos e pastorais sociais promoverão manifestações, como marchas, romarias, vigílias, panfletagens, e passeatas.;Se todos somos iguais perante a lei, o Estado deveria garantir isso;, disse dom Guilherme Antonio Werlan, presidente da comissão episcopal Caridade Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). ;O Brasil já nasceu um estado que serve a interesses particulares. E nós temos que mexer na estrutura desse Estado;, acrescentou.
Além do tema principal, o Grito dos Excluídos também abordará a violência contra os jovens, a corrupção, as implicações das obras preparativas para a Copa do Mundo e a construção de barragens na Região Norte do país.
;Nós do Movimento dos Atingidos por Barragens [MAB] estamos discutindo a energia elétrica. Para que se produz energia elétrica no Brasil e para quem? A quem essa energia vai servir? Os benefícios dela serão para o conjunto da população brasileira ou serão para algumas corporações nacionais e internacionais;, perguntou Iury Charles Paulino, do movimento de Belo Monte.
O Grito dos Excluídos é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), MAB, pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.