;Nenhum país que tem potencial hidrelétrico renuncia [a esse potencial], porque é uma energia mais barata e segura. Outra opção é a nucelar, mas eu prefiro dez hidrelétricas a uma nucelar. Não estou nem falando do custo ambiental, mas é uma energia mais cara e os estudos estão aí [para comprovar];, disse.
Como exemplo, a ministra garantiu que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, não inviabiliza outros aproveitamentos dos recursos hídricos na região. ;Ao contrário, um estudo divulgado há pouco comprova que o Rio Madeira [em Rondônia, onde estão sendo construídas as usinas Santo Antônio e Jirau] tem a maior diversificação de peixes no Brasil, e o barramento não impede isso;, disse.
Izabella Teixeira participou nesta quinta de debate sobre os rumos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, realizada em junho passado, no segundo dia de trabalhos da 15; Conferência Internacional Anticorrupção, que ocorre em Brasília.
Ao fim do debate, ao responder a críticas de um participante sobre a política energética do país, ela lembrou que as contribuições da sociedade civil e de movimentos ambientais são consideradas pelo governo. ;Ninguém é dono da verdade, só o povo, com sua democracia;, disse.