Estado de Minas
postado em 19/11/2012 09:56
Pouco antes do início do julgamento, o advogado Ércio Quaresma, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, discutiu com o advogado Rui Pimenta, defensor do goleiro Bruno, por causa de um lugar no salão do júri. Eles disputaram uma cadeira e a juíza Marixa Rodrigues intermediou o conflito. Ela determinou que Quaresma se sentasse no local disputado e pediu que uma coisa tão pequena não deixasse um clima ruim no fórum. Pimenta acatou, muito insatisfeito, a decisão da magistrada. A juíza deu cinco minutos para que os advogados se acomodassem, em consenso.Quaresma continuou alegando que o local já estava reservado e em seguida causou mais confusão ao chamar a representante da Comissão de Defesa e Assistência e Prerrogativa da OAB-MG, Cíntia Ribeiro, para resolver um problema de estrutura no salão do júri. Ele exige espaço para seis defensores de Bola e uma extensão para ligar seu computador. A OAB está presente para garantir prerrogativas dos advogados, mas segundo Ribeiro, também vai observar os preceitos éticos dentro do júri.