Brasil

Relato de testemunhas complica a situação do ex-goleiro Bruno

Paula Sarapu, Pedro Ferreira
postado em 21/11/2012 07:00
Bruno, Dayanne Souza e Macarrão: após manobra do goleiro, a ex-mulher será julgada em outra data

Belo Horizonte ; O segundo dia do julgamento complicou mais ainda a situação de Bruno Fernandes e dos outros acusados pela morte de Eliza Samudio. A sessão foi marcada por novas manobras que resultaram em mais um desmembramento do processo. O goleiro tentou reverter a derrota sofrida no primeiro dia do júri e pediu a destituição de Rui Pimenta e dos demais advogados na expectativa de que o julgamento fosse adiado, assim como ocorreu na segunda-feira com Bola. Entretanto, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues impediu a jogada aceitando apenas a destituição de Rui Pimenta e Marcos Vinicius Pimenta, mantendo Francisco Simim. A magistrada desmembrou o júri da ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza, que será julgada em outra data. Simim, então, convocou o advogado Tiago Lenoir Moreira para auxiliá-lo.



Na visão da defesa, os primeiros dias de julgamento foram desfavoráveis ao goleiro. Primeiro, por um conselho de sentença formado por seis mulheres e um homem. Os defensores entenderam que as mulheres são solidárias à dor de outra e isso poderia contribuir para condenação. Para complicar, o depoimento do ex-motorista de Bruno, Clayton Gonçalves, foi contraditório. Ontem, mais três testemunhos foram negativos, inclusive de um detento que disse ter ouvido a confissão de Marcos Aparecido dos Santos, Bola, sobre o assassinato.

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