Brasil

Corpo de estudante mineira que morreu no Canadá é velado no Sul do Estado

Estado de Minas
postado em 17/12/2012 15:46
Amigos e familiares lotaram um clube da cidade para despedir da estudante

Já está sendo velado no Clube Recreativo Rio Verde, em Conceição do Rio Verde, Região Sul de Minas, o corpo da estudante mineira Nicole Vettori, de 17 anos, que morreu durante um intercâmbio no Canadá. O enterro estava previsto para 14h, mas haverá um culto antes do sepultamento. Desde o início da manhã, familiares e amigos lotaram o local. Poucos falaram com a imprensa.

O corpo chegou na cidade por volta das 5h. Um amigo próximo à família foi o único que deu declarações. O engenheiro de telecomunicação, Francisco Carlos Vilela, agradeceu ao governo de Minas e ao consulado que agilizaram os trâmites legais para o traslado. Segundo ele, a morte foi uma fatalidade e Nicole recebeu todo atendimento necessário de médicos no Canadá. A filha de Vilela, identificada como Letícia, também estava no país quando Nicole morreu. Ela ficaria lá até fevereiro deste ano, mas voltou após a morte da colega.

Os familiares e amigos chegaram no clube com camisas estampando uma foto da estudante. Embaixo da imagem a frase: %u201CPode ser que um dia não mais existamos, mas se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro%u201D.

Nicole Vettori morreu na última segunda-feira. A autópsia feita no corpo confirmou que Nicole teve uma embolia pulmonar, que provoca o fechamento das artérias do órgão por coágulos. Entre os sintomas estão a respiração difícil, dor no peito e aceleração dos batimentos cardíacos.

A causa da morte foi embolia pulmonarNa semana anterior à morte, a adolescente já havia sido atendida em um hospital no país. Diferentemente do que o amigo da família informou, ela reclamou do atendimento nas redes sociais: %u201CSe vocês acham o atendimento no Brasil ruim é porque não viram o canadense%u201D. No dia da morte, voltou a procurar o serviço de saúde. Enquanto aguardava, entrou em um banheiro e ao retornar caiu, já sem sentidos.

A jovem era aluna do segundo ano do ensino médio do Colégio Marista, em Varginha. Era definida pelas amigas como uma menina feliz, sempre de alto astral e de bem com a vida. Colegas da estudante ficaram chocadas com o episódio.

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