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Prefeitura de Duque de Caxias diz que há 250 casas condenadas no município

postado em 05/01/2013 07:09


A segunda morte em virtude das chuvas que assolam municípios do Rio de Janeiro desde a noite de quarta-feira foi confirmada ontem. Roberto Magessi de Souza, 49 anos, irmão da ex-deputada federal e policial civil Marina Magessi, morreu após ser atingido por uma árvore que caiu devido a um deslizamento de terra. De acordo com a equipe do 6; Batalhão de Polícia Militar, na Tijuca, ele consertava uma caixa d;água no momento do desastre. A Defesa Civil fluminense já contabiliza 2.167 desalojados, 444 desabrigados, três feridos e um desaparecido em nove cidades. Em meio ao caos, governo federal e estadual anunciaram um pacote de ações emergenciais, entre elas, o pagamento de R$ 5 mil a 300 famílias que perderam tudo em Duque de Caxias, município mais devastado.

A indenização será usada para compra de eletrodomésticos e móveis. Além disso, os beneficiados passarão a receber o aluguel social no valor de R$ 500. De acordo com o secretário de Ação Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, os recursos servirão para que os prejudicados possam minimizar os efeitos da catástrofe que sofreram. Ainda não se sabe, entretanto, quando as famílias receberão a indenização. Na segunda-feira, um decreto deverá ser assinado determinando o total a ser repassado pela União ao estado e aos municípios. O objetivo é garantir, além do aluguel social, recursos para recuperação de pontes, ruas e estradas, utilização de máquinas. Ao governo do Rio de Janeiro caberá garantir o pagamento aos atingidos e as obras de infraestrutura ; há 264 casas destruídas e 264 danificadas.

Até agora, de concreto, o governo federal enviou mil cestas básicas, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Integração Nacional, à população de Duque de Caxias que está em abrigos. Estão previstas mais mil cestas nos próximos dias, conforme a necessidade. A distribuição ficará por conta dos órgãos estaduais. O prefeito do município, Alexandre Cardoso, estimou em 250 as casas condenadas. Moradores estão espalhados em seis abrigos. Cardoso disse que pretende assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público para que os recursos destinados à cidade, principalmente para o distrito de Xerém, o mais devastado pelas chuvas, sejam fiscalizados. Ele informou também que moradores e donos de negócios na região terão seis meses de prazo para pagar o ICMS e o IPVA.

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