postado em 13/01/2013 12:53
A desocupação do prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã, zona norte do Rio, deve ocorrer a partir desta segunda-feira (14/1), assim que o Governo do Estado receber o mandado judicial de imissão de posse da área, onde desde 2006 vive um grupo de indígenas. Na noite desse sábado (12) o Batalhão de Choque da Polícia Militar desmobilizou o cerco que fazia ao prédio desde o início da manhã, como ação preventiva para garantir a desocupação, que só poderia ser feita com o mandado judicial.
A saída dos policiais foi comemorada pelos índios e ativistas que acompanhavam desde cedo a movimentação no local. De acordo com um dos líderes do grupo indígena, Afonso Apurinã, os ocupantes do antigo museu estão cientes de que a remoção ocorrerá com a chegada da ordem judicial. ;Mas estamos dispostos a resistir até o último momento. Queremos defender a nossa cultura;, disse.
Leia mais notícias em Brasil
Em nota divulgada na noite de ontem (12), o Governo do Estado reafirma que a demolição do prédio integra o projeto de modernização do Complexo do Maracanã, ;sendo parte importante na questão da mobilidade;.
Representantes de dois órgãos do governo ; Secretaria Estadual de Assistência Social e Empresa de Obras Públicas (Emop) ; estiveram no sábado no local para, segundo a nota, ;atualizar os contatos com as pessoas que estão no prédio, de forma que, durante a semana, seja finalizado o cadastro social e haja remoção das pessoas, e logo que possível, a demolição do prédio;.
[SAIBAMAIS]De acordo com o Afonso Apurinã, os funcionários do estado que estiveram ontem na chamada ;Aldeia Maracanã; colheram dados como a identidade dos 23 residentes, ;mas em nenhum momento disseram que era para a remoção;.
Responsável pelas obras de modernização do complexo com vistas à Copa do Mundo de 2014, a Emop já fez a licitação para a demolição do antigo museu, orçada em R$ 586 mil, mas o contrato com a empresa vencedora ainda não foi assinado.
Construído há 147 anos, o prédio abrigou a sede do Serviço de Proteção ao Índio, antecessor da atual Fundação Nacional do Índio (Funai). De 1953 a 1977, ali funcionou o museu, criado pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Desde 1978, o Museu do Índio está instalado em um casarão na Rua das Palmeiras, em Botafogo, zona sul do Rio.
A saída dos policiais foi comemorada pelos índios e ativistas que acompanhavam desde cedo a movimentação no local. De acordo com um dos líderes do grupo indígena, Afonso Apurinã, os ocupantes do antigo museu estão cientes de que a remoção ocorrerá com a chegada da ordem judicial. ;Mas estamos dispostos a resistir até o último momento. Queremos defender a nossa cultura;, disse.
Leia mais notícias em Brasil
Em nota divulgada na noite de ontem (12), o Governo do Estado reafirma que a demolição do prédio integra o projeto de modernização do Complexo do Maracanã, ;sendo parte importante na questão da mobilidade;.
Representantes de dois órgãos do governo ; Secretaria Estadual de Assistência Social e Empresa de Obras Públicas (Emop) ; estiveram no sábado no local para, segundo a nota, ;atualizar os contatos com as pessoas que estão no prédio, de forma que, durante a semana, seja finalizado o cadastro social e haja remoção das pessoas, e logo que possível, a demolição do prédio;.
[SAIBAMAIS]De acordo com o Afonso Apurinã, os funcionários do estado que estiveram ontem na chamada ;Aldeia Maracanã; colheram dados como a identidade dos 23 residentes, ;mas em nenhum momento disseram que era para a remoção;.
Responsável pelas obras de modernização do complexo com vistas à Copa do Mundo de 2014, a Emop já fez a licitação para a demolição do antigo museu, orçada em R$ 586 mil, mas o contrato com a empresa vencedora ainda não foi assinado.
Construído há 147 anos, o prédio abrigou a sede do Serviço de Proteção ao Índio, antecessor da atual Fundação Nacional do Índio (Funai). De 1953 a 1977, ali funcionou o museu, criado pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Desde 1978, o Museu do Índio está instalado em um casarão na Rua das Palmeiras, em Botafogo, zona sul do Rio.