postado em 22/01/2013 17:15
O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex) ; em parceria com a Decatron, empresa integradora de soluções em tecnologia da informação ; apresentaram nesta terça-feira (22/1) o primeiro Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (Simoc). O software dará mais dinamismo e qualidade aos treinamentos de militares em 2013 e está alinhado com a Estratégia Nacional de Defesa.Segundo o chefe do Ccomgex, general Santos Guerra o simulador é resultado de um ano de trabalho de uma equipe de 30 militares. ;Procuramos competência, com pesquisas em universidades. [O Simoc] é o melhor, se comparado aos simuladores estrangeiros;. Para ele a resposta no mercado foi ;mais satisfatória do que vimos em outros países;.
O simulador funciona desde novembro do ano passado e, em março deve entrar em uma nova fase. O software permite ensinar situações de ataque e defesa, porém não detecta ações. É um equipamento de treinamento. O software poderá ser adotado em faculdades e universidades de todo o país. ;Estará disponível para a entidade que solicitar. O fato é que tem de se tomar cuidado com quem se treina. A pessoa [precisa] ter um perfil adequado, ser um hacker do bem;, disse o general.
Para o coordenador executivo do Decatron, Bruno Melo, o Simoc é um produto flexível que permite planejar e criar treinamentos variados. ;Os militares poderão treinar em cenários reais, podendo criar qualquer cenário tanto de ataque quanto de defesa;. Os treinamentos contêm exercícios dos mais simples aos mais avançados. ;É um simulador virtualmente ilimitado;.
O Exercito Brasileiro vai atuar em situações colocadas pelo Ministério da Defesa e pelo Governo. ;A atuação na defesa cibernética se dará dentro das situações [postas] pelo Ministério da Defesa ou quando o governo determinar que [seja] constituída uma equipe para atuar na defesa;, disse o coronel Marcio Fava, do Ccomgex. Ele revelou que o Exército compôs uma equipe que atuou no ano passado na Rio%2b20 e que existe a possibilidade de atuar neste ano na Copa das Confederações.
Santos Guerra explicou que a defesa cibernética é um desafio enorme para a indústria brasileira. ;Promove a tecnologia nacional e o crescimento da economia, gerando emprego e renda;.