No país conhecido por ter como preferência nacional a bunda, as cirurgias para aumentar a parte do corpo vêm crescendo a cada ano. Pesquisa elaborada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostra que houve aumento de 350% nas gluteoplastias feitas entre 2007 e 2011. O número de procedimentos subiu de 4.110 para 21.452 por ano. Embora no Brasil a cirurgia represente apenas 2,37%, de uma média de 905 mil intervenções estéticas, no mundo, a ;turbinada; está cada vez mais comum. Segundo a SBCP, um levantamento de fabricantes de próteses de silicone para gluteoplastia revelou que, de 2011 a 2012, a demanda mundial cresceu 47%. No Distrito Federal, o procedimento está entre os cinco mais realizados.
Para o presidente da SBCP, José Horácio Aboudib, o aumento está relacionado à mudança na metodologia. ;Há seis anos desenvolvemos uma nova técnica. Em vez de colocarmos a prótese em cima do músculo, passamos a colocá-la dentro dele. Isso diminuiu muito o número de problemas.; Além disso, segundo Aboudib, o silicone usado atualmente é mais seguro e denso que o da prótese mamária, reduzindo assim, o número de rupturas e deformações. ;O tempo de troca estimado é de 20 anos, enquanto o de mama é de 15.; Outro fator que também colabora para o aumento da procura, de acordo com o presidente da SBCP, é que homens fazem a gluteoplastia com mais frequência. ;No caso dos silicones (nos seios), quase não fazemos implantes em homens.;