postado em 30/01/2013 17:13
Um dos acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, que está sendo julgado no 3; Tribunal do Júri de Niterói, no Rio de Janeiro, alegou que a delação premiada apresentada ao juiz no nome dele teria sido forjada. O julgamento começou por volta das 9h10 desta quarta-feira (30/1).Jefferson Miranda foi o segundo a depor e negou todas as acusações. Disse que em nenhum momento ficou sabendo do planejamento do crime. Quando a suposta delação premiada foi apresentada, Miranda negou a veracidade das informações. Ele disse que o documento foi forjado, um recorte do depoimento de
[SAIBAMAIS]Quem abriu o segundo dia de julgamento foi Jovanis Falcão. Ele também negou qualquer tipo de participação no homicídio de Patrícia. Afirmou que estava em casa na hora do crime. Também disse que trabalha no combate ao tráfico de drogas há mais de 10 anos na Polícia Militar e que as drogas encontradas na sua casa deviam ser resultado de alguma apreensão que ele esqueceu de apresentar na delegacia. Atualmente, Jovanis está preso em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gerichó.
Jovanis Falcão negou ter interesse na morte da juíza. Ele disse que respondia a dois processos e estava solto antes da morte de Patrícia. Após o crime, vários processos apareceram.
Ainda falta depôr Junior Cezar de Medeiros. Eles são três dos onze acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros na porta de casa, em Niterói, em agosto de 2011. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado e coautoria em formação de quadrilha armada.
Na terça-feira (29/1), 16 testemunhas foram ouvidas em mais de 12 horas de julgamento, que só foi interrompido às 20h30.