postado em 06/02/2013 20:06
Seis pessoas foram presas preventivamente hoje (06/2) em Joinville, norte de Santa Catarina, suspeitas de participação nos recentes ataques ocorridos na cidade. ;Eles podem responder por porte ilegal de arma, formação de quadrilha, tráfico de drogas e há indícios de que tenham participado desses episódios acontecidos aqui na região, como os incêndios a veículos e ataques a prédios públicos;, disse o delegado regional de Joinville, Dirceu Oliveira Júnior.Entre os materiais apreendidos na operação que resultou nas prisões, estão equipamentos para furto de caixa eletrônica e um rádio comunicador que interceptava a frequência da polícia. Além da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Joinville , participou da ação. Até a manhã de hoje, em todo o estado, 24 pessoas foram presas depois de iniciada a série de ataques no dia 30 de janeiro, segundo a Polícia Militar (PM).
Foram presos por meio de mandado: Antônio Rubens dos Reis, Rafael de Oliveira, Ademir de Borba, Carlos Jardel Correia e Fábio Wreiss. Geison William Oliveira, 19 anos, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante a diligência. Não foram divulgadas as idades dos demais detidos.
O promotor Assis Marciel Kretzer, coordenador do Gaeco na cidade, confirma o envolvimento dessas pessoas com a facção criminosa que estaria dando ordem de dentro dos presídios para os ataques praticados em 18 municípios do estado até agora. ;Existem indícios de envolvimento de todos com a facção criminosa. Isso foi buscado por meio de diligências no âmbito do inquérito policial que trata da questão. Eles tiveram participação significativa na concepção desses atos;, disse.
Questionado se as prisões podem resultar na diminuição dos ataques em Joinville, o delegado regional disse que a atuação da polícia não considerou isso como premissa. ;Estamos trabalhando com o que é nossa responsabilidade, que é investigar os crimes, reprimir qualquer ação violenta, sem pensar se isso vai cessar ou não. O que nos cabe é atuar no que diz respeito à segurança pública;, disse.