Brasil

Governo de Santa Catarina rejeita o apoio das tropas da Força Nacional

Apesar de não conseguir conter a onda de atentados a ônibus e unidades de segurança pública, secretário diz que 'tem o controle da situação'. Em nove dias, número de casos passa de 70

postado em 08/02/2013 08:28
Polícia prende, em Joinville, suspeitos de participar dos ataques. A cidade registra o maior número de casos
O número de cidades atingidas pela onda de violência em Santa Catarina subiu para 24. Ontem, foi registrado o 74; ataque em nove dias, segundo a Polícia Militar. Somente entre a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem, nove ataques aconteceram no estado. Na manhã de ontem, dois homens incendiaram o ônibus de uma banda do município de São João Batista. O veículo estava estacionado. Até a noite de ontem, nenhum dos criminosos havia sido preso. Na noite de quarta, um policial foi baleado quando saía do trabalho na Grande Florianópolis. Ele foi encaminhado a um hospital e passa bem. Pelo menos 110 pessoas são suspeitas de envolvimento na série de crimes, que começou em 30 de janeiro. Dessas, 28 foram presas, segundo balanço do governo catarinense.

Mesmo que os atentados ainda não tenham cessado, a secretário de Segurança Pública do estado, César Augusto Grubba, disse em entrevista coletiva à imprensa, na tarde de ontem, que o governo estadual não precisa da ajuda da Força Nacional de Segurança, oferecida pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. ;Não é má vontade do governo do estado em aceitar qualquer tipo de ajuda, mas, neste momento, não há necessidade. Temos controle da situação e a tendência é que essas ações recuem nos próximos dias;, afirmou Grubba.



Apesar de não conseguir conter a onda de atentados a ônibus e unidades de segurança pública, secretário diz que 'tem o controle da situação'. Em nove dias, número de casos passa de 70

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação