Helena Mader, Juliana Braga
postado em 08/02/2013 08:54
Para homenagear os 238 mortos na tragédia de Santa Maria (RS) e oferecer apoio aos feridos que ainda lutam pela vida, a presidente Dilma Rousseff participou ontem de uma celebração ecumênica na Catedral Metropolitana de Brasília. O cartão-postal da cidade ficou lotado durante a celebração, que, apesar de aberta ao público, reuniu principalmente integrantes da cúpula do governo. O ato ecumênico foi realizado 11 dias após o incêndio da boate Kiss.
Antes de começar, o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, fez questão de indicar a localização das saídas de emergência. ;Se houver alguma necessidade, nossas saídas estão no vão central e também nas laterais;, apontou. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff pediu para mudar o local de um evento em homenagem às vítimas do Holocausto, que aconteceria no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um laudo do Corpo de Bombeiros, feito na véspera, havia indicado que o auditório não atendia plenamente aos requisitos de segurança.
A presidente chegou à Catedral poucos minutos antes do início da celebração. Ela se sentou no primeiro banco, ao lado do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, da primeira-dama, Ilza Queiroz, e do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Também ficaram próximos da presidente os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O titular da Educação, Aloizio Mercadante, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também participaram do evento. Ao todo, 16 ministros foram à celebração.