Brasil

Campanha da fraternidade é aberta e neste ano tem como tema a juventude

Secretário-geral da Presidência agradeceu pela contribuição de Bento XVI e ressaltou que governo brasileiro nunca teve problema com o papa

postado em 13/02/2013 16:35
A Campanha da fraternidade deste ano, teve inicio nesta quarta-feira de Cinzas(13/2). O tema "Fraternidade e Juventude" tem como objetivo proporcionar um novo caminho aos jovens para seguir Jesus Cristo e construir uma sociedade fraterna.

Secretário-geral da Presidência agradeceu pela contribuição de Bento XVI e ressaltou que governo brasileiro nunca teve problema com o papa

Uma mensagem escrita pelo papa Bento XVI em 7 de fevereiro foi distribuída na solenidade de abertura da campanha. No texto, Bento XVI ressalta que os guias espirituais têm de ser novos, mesmo que não sejam na idade.



"Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isso requer guias - padres, consagrados ou leigos - que permaneçam novos por dentro, mesmo que não o sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam."

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Leonardo Steiner falou sobre a renúncia do papa. "Agradecemos com carinho filial o cuidado do Santo Padre Bento XVI que, a cada ano, durante seu pontificado, enviou à Igreja no Brasil palavras de orientação e incentivo para que a Campanha da Fraternidade frutificasse em amor e solidariedade para com outra menos favorecidos da sociedade. Aproveitamos o tempo da Quaresma para rezar pela Igreja que vive este momento especial de eleição do novo papa, sucedendo a Bento XVI cuja renúncia ele próprio anunciou na última segunda. Supliquemos à Mãe Aparecida abençoá-lo, protegê-lo e ampará-lo, e que ele continue ajudando a Igreja com suas preces".

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, que também estava presente na cerimônia, disse que governo brasileiro "não se apressou" para se manifestar a respeito da renúncia do papa. Informou que é uma posição de respeito. Carvalho agradeceu pela contribuição de Bento XVI e ressaltou que governo brasileiro nunca teve problema com o papa. "Pelo contrário, a relação com a Santa Sé é ótima" afirma.

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