postado em 01/03/2013 07:27
Alguns erros, em mil páginas. Essa foi a justificativa dada pela Polícia Civil de Curitiba para a troca do verbo ;raciocinar; por ;assassinar;, na transcrição de conversas telefônicas entre a médica Virgínia Helena Soares de Souza e um colega da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Universitário Evangélico da cidade. A conversa, entregue à Justiça, foi interceptada durante as investigações de supostos assassinatos de pacientes terminais na unidade de saúde, que culminaram na prisão de Virgínia e de quatro funcionários. A defesa da médica vai pedir a retirada das transcrições do inquérito.
[SAIBAMAIS]
Com a correção, a frase da médica foi reescrita: ;Nós estamos com a cabeça bem tranquila para raciocinar, para tudo, né?;. A divulgação do primeiro texto aconteceu no início da semana, quando a gravação vazou para a imprensa. Entretanto, no sábado, a delegada que cuida do caso, Paula Brisola, havia feito a correção. Além da troca da palavra, havia outros erros na transcrição dos telefonemas, como nos nomes dos interlocutores. A interceptação foi feita em um dos ramais utilizados por Virgínia na UTI.