Estado de Minas
postado em 04/03/2013 17:17
Com mais de 20 anos de carreira na Polícia Civil e tendo chefiado uma delegacia de homicídios, a delegada Ana Maria Santos afirmou em plenário ter ficado abalada com o relato de Jorge Luiz Rosa sobre o momento em que Eliza Samudio foi morta. Ela afirmou que a escrivã chegou a pedir para interromper momentaneamente a digitação, se dizendo assustada com a narração.A investigadora afirmou que Jorge se mostrava claramente emocionado ao descrever os últimos instantes de Eliza. Segundo o adolescente contou, ele, Macarrão e Eliza deixaram o sítio do goleiro Bruno em um EcoSport. Durante o trajeto, seguiram uma moto de cor escura e chegaram até um imóvel em Vespasiano. Macarrão desembarcou e conversou a sós com o condutor da moto. Em seguida, todos entraram na casa.
Jorge contou que foram recebidos por outro homem, que se apresentou à Eliza como sendo policial. Ele mandou que ela se sentasse numa cadeira. Em seguida, ordenou que ficasse de pé e estendesse as mãos, pois queria confirmar se ela era usuária de drogas. Depois, a mandou se virar de costas, que passou a apalpar, e depois passou o braço direito sob o queixo da jovem, pressionando o pescoço.
O adolescente disse que neste momento o policial pediu a Macarrão que amarrasse as mãos de Eliza para frente. Ele não só o obedeceu, como passou a dar chutes na mulher. Emocionado, o adolescente contou que a vítima agonizou lentamente, até morrer. Disse ainda que todos se mostraram abalados dentro do cômodo. Em seguida, o policial ordenou que todos se retirassem.
Aproximadamente uma hora depois, segundo afirmou Jorge à delegada, o policial apareceu novamente com um saco pretos nas mãos, aparentando ser pesado, e garantiu que viu ele retirar uma mão de dentro e atirar para os cachorros, que a devoraram. ;Ao narrar detalhadamente a morte ele (Jorge) se mostrava bastante emocionado. Transpareceu que guardou o choro. Foi inclusive um dos momentos em que ele segurou no meu braço com intensidade. Eu percebi que ele estava sendo bastante sincero e que estava muito emocionado;, reiterou a delegada.
Concluída a execução de Eliza, Macarrão e Jorge retornaram para o sítio do goleiro. Assim que chegaram, Bruno se inteirou com Macarrão sobre o ocorrido. Pouco depois, apanharam a mala de Eliza e a incineraram com o uso de um pequeno maçarico.