Estado de Minas
postado em 06/03/2013 15:59
Bruno contou que no dia 3 de junho, um dia antes da data em que Eliza foi levada do Rio de Janeiro para Minas Gerais, ele se encontrou com Ingrid para tentar reatar a relação, já que ela havia saído de casa por causa do comportamento de Macarrão. Eles estavam na praia quando Macarrão telefonou para o celular da Ingrid, já que o dele estava desligado. O amigo disse que precisava do carro dele para ele e Jorge resolverem um problema, que não revelou ao jogador qual era.O atleta entregou o carro e seguiu com a noiva. À noite, disse que tentou ligar para o amigo e o primo ;para saber o que estava acontecendo porque eu fiquei preocupado, mas só dava caixa postal;. Ele e Ingrid dormiram em um hotel, onde Bruno tinha o hábito de se hospedar. Pela manhã, foram surpreendidos por Macarrão, que tinha livre acesso ao quarto. O amigo contou que o tal problema a resolver na noite anterior era com Eliza.
Macarrão então contou para Bruno que a modelo havia ameaçado procurar um jornal local para promover um escândalo por causa do não pagamento da pensão exigida. No encontro, o primo do goleiro, Jorge, teria discutido com Eliza e ambos acabaram trocando agressões físicas. ;Eu falei que estava respondendo um processo e você agora esta me trazendo mais problemas, olha o que você está fazendo;, teria dito Bruno ao Macarrão, que revelou ter levado a modelo para a casa do jogador no Recreio do Flamengo.
[SAIBAMAIS];Eu questionei, porquê você levou para a minha casa? Ele falou para eu não preocupar. Que era para me preocupar apenas com o jogo (entre Flamengo e Goiás);. Bruno contou que só voltou para a casa depois da partida e que ao chegar lá se surpreendeu ao encontrar Fernanda segurando Bruninho na sala. Ao perguntar o que ela fazia ali, a jovem teria respondido que não sabia de nada, que só estava lá para ajudar. Ao chegar no segundo andar, encontrou Eliza machucada, com hematomas no rosto.
Bruno chamou Jorge e Macarrão no quarto para questionar a agressão contra a modelo. Disse ter repreendido o primo adolescente e afirmou que, inclusive, bateu no rapaz na frente de Eliza, que pediu a ele que parasse com a agressão. Preocupado com a situação da vítima, perguntou se ela queria ir a um hospital, ela negou, mas pediu remédio para dor de cabeça. ;Eu fui na farmácia, comprei um remédio de dor de cabeça, uma pomada, e eu mesmo fiz o curativo nela;, contou.
Em seguida, a juíza interrompeu o interrogatório para que os jurados e o réu fossem ao banheiro.