Estado de Minas
postado em 06/03/2013 16:58
Confirmando rumores de que faria revelações sobre o desaparecimento e a morte de Eliza Samudio, Bruno atribuiu ao amigo Macarrão o assassinato da modelo em junho de 2010. Até hoje, o corpo da ex-amante do jogador, com quem o jogador teve um filho, não foi encontrado - o julgamento de Bruno ocorre desde segunda-feira (4/3) no Tribunal do Júri, do Fórum de Contagem (MG).Bruno contou que Jorge fez um relato macabro sobre o assassinato de Eliza e afirmou que primo disse que Macarrão ajudou a mata-la. ;Ajudou a quem;, perguntou a juíza. Bruno não respondeu prontamente a pergunta. ;Neste momento em que ele falou comigo eu fiquei desesperado, chorei muito, estava com medo por tudo que aconteceu;, disse.
O goleiro continuou a narrativa falando que repreendeu Macarrão, que ele não deveria ter feito isso. Mas o amigo voltou a justificar que tinha resolvido um problema. Chorando, repetiu que sentiu medo. Muito medo, enfatizou. Seguiu relatando o que Jorge contou para ele naquele noite. O primo teria dito, o que já foi contado em outras versões, que da região da Pampulha seguiram para Vespasiano.
[SAIBAMAIS]Surgiu da boca de Bruno, enfim, o nome do assassino. Sem novidades. ;Macarrão entregou a Eliza pra um rapaz chamado Neném;, disse. E contou, ou melhor, recontou a descrição do homem perguntando se a modelo usava drogas, do Macarrão amarrando as mãos delas e do tal Neném estrangulando ela até a morte. Afirmou à juíza ainda que o primo adolescente garantiu que Eliza foi esquartejada, que viu a mão dela ser retirada de um saco preto e o homem perguntando se queriam ver o resto do corpo ; momento em que, segundo o goleiro, o primo afirmou terem saído desesperados da casa.
Bruno repetiu à juíza que ficou muito desesperado com o relato. Disse que demorou mais de uma hora e meia para se acalmar um pouco. A juíza voltou a perguntar do executor. Quis saber se o adolescente chegou a falar outro apelido para o tal Neném. ;Em nenhum momento comentou comigo;, afirmou o goleiro. A magistrada então falou em ;Bola;, e perguntou se o goleiro o conhecia. ;Conheci o Bola na Nelson Hungria, lá dentro;, garantiu o réu.