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Defesa diz que Bruno não é mandante do crime e vai apresentar provas

"O promotor disse e colocou no papel que Bruno mandou matar Eliza Samudio. Não há prova de mando", disse o advogado de Bruno

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 07/03/2013 16:31
O debate entre defesa e acusação começou tenso. Durante a manhã desta quinta-feira (7/3), no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o promotor Henry Vasconcellos usou falas fortes para tentar convencer os jurados de que Bruno Fernandes é culpado. Na parte da tarde, será a vez do advogado do goleiro, Lúcio Adolfo, apresentar os argumentos. De acordo com ele, sua estratégia será tentar retirar as qualificadoras e provar que o atleta não mandou matar Eliza Samudio.

"O promotor disse e colocou no papel que Bruno mandou matar Eliza Samudio. Não há prova de mando. A única prova de mando é desmentida por um depoimento que está aqui hoje e eu vou apresentar aos jurados", diz Lúcio Adolfo.

[SAIBAMAIS]O defensor afirmou que a estratégia de colocar o goleiro novamente na frente da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o julgamento, para fazer um novo depoimento, foi para deixar claro a confissão do goleiro. "Acordei com todos os jornais dizendo que aquilo (depoimento do goleiro) não era confissão. Então chamei o Bruno e falei: Vamos matar essa dúvida. Você sabia que Eliza ia ser morta? Ele disse que sabia e imaginava, porque havia uma constante briga por parte do Macarrão e Eliza", afirmou.



Os advogados do goleiro Bruno e de Dayanne terão duas horas e meias para fazer as argumentações iniciais. Em seguida, a acusação poderá fazer a réplica, com duração de duas horas. O mesmo tempo poderá ser usado pela defesa dos réus para a tréplica.

Logo depois do debate, os jurados vão se reunir para decidir se condenam ou não os réus.

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