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Promotor questiona hoje itens da sentença do goleiro Bruno

Henry Wagner Vasconcelos vai questionar a não aplicação do agravante relativo ao fato de o goleiro ser mandante nos crimes de sequestro e ocultação de cadáver

Landercy Hemerson
postado em 11/03/2013 09:48
A pena determinada pelo assassinato de Eliza Samúdio a Bruno foi de 22 anos e três mesesO recurso da Promotoria de Justiça de apelação contra a sentença de 22 anos e três meses de prisão do goleiro Bruno Fernandes será apresentado nesta segunda-feira (11/3) à juiza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, presidente do Tribunal do Júri de Contagem. O promotor Henry Wagner Vasconcelos informou ontem (10) que, além da redução de pena pela confissão do réu, que ele considera que não ocorreu, vai questionar a não aplicação do agravante relativo ao fato de o goleiro ser mandante nos crimes de sequestro e ocultação de cadáver.

Na avaliação de Henry Vasconcelos, houve uma subvalorização pela juíza no tocante à comprovação de que Bruno foi o mentor da trama do sequestro e assassinato de Eliza Samudio. E considera que a pena deve ser de 28 a 30 anos. Marixa Fabiane aumentou em seis meses a pena de homicídio, ao reconhecer o agravante de que Bruno agiu como mandante na execução de Eliza. Com isso, a pena inicial de homicídio, de 20 anos, que já havia sido reduzida em três pela confissão do réu, ficou estabelecida em 17 anos e 6 meses.

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O goleiro foi condenado também a um ano e seis meses pelo crime de ocultação de cadáver, e três anos e três meses pelo sequestro de Bruninho, filho dele com Eliza, ambas em regime aberto. O promotor vai questionar o motivo de a juíza não ter considerado o agravante de ser mandante dos dois crimes.

Ontem, o advogado Tiago Lenoir, que integra a defesa de Bruno Fernandes, disse que nesta semana os defensores se reúnem para analisar quais recursos vão apresentar a favor do goleiro. Para ele, o resultado do julgamento deveria contribuir para colocar o goleiro em liberdade.

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