Brasil

Sem fiscalização, cursos de inglês prometem "milagres" para clientes

Apesar do aumento de 88% no número de redes nos últimos sete anos, não há fiscalização específica. O Ministério da Educação e a Secretaria de Educação do Distrito Federal destacam que não têm a competência de regular este tipo de curso

postado em 18/03/2013 08:00

;Aprenda inglês em 30 dias, esqueça as legendas.; Nessa promessa, há mais do que outro curso de línguas: um mercado que movimenta mais de R$ 6,5 bilhões por ano. O segmento de cursos de treinamento e aperfeiçoamento profissional, em franca expansão, segundo dados da Associação Brasileira de Franschising, conta com mais de 13 mil unidades, em todo país.

Os números, porém, podem ser bem maiores, já que a entidade só leva em conta o registro das franquias. A relação direta entre a realização de eventos como a Copa 2014, a Olimpíada 2016 e o aquecimento do mercado de trabalho impulsionou a proliferação desse tipo de escola, que diz oferecer excelência tanto nos cursos de línguas quanto nos de secretariado e informática.

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Apesar do aumento de 88% no número de redes nos últimos sete anos, não há fiscalização específica. O Ministério da Educação e a Secretaria de Educação do Distrito Federal destacam que não têm a competência de regular este tipo de curso. A legislação brasileira estabelece que os cursos de treinamento e de educação são apenas para aperfeiçoamento e atualização do trabalhador, sem prever critérios mínimos de qualidade e necessidade de credenciamento. Muitas deles não exigem pré-requisitos na formação dos professores, não têm infraestrutura, critérios pedagógicos e nem oferecem material didático de qualidade.


Apesar do aumento de 88% no número de redes nos últimos sete anos, não há fiscalização específica. O Ministério da Educação e a Secretaria de Educação do Distrito Federal destacam que não têm a competência de regular este tipo de curso

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