João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 25/03/2013 16:30
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) terminou com a prisão de 24 pessoas que integram uma quadrilha acusada de praticar abortos. As ações aconteceram nesta segunda-feira (25/3) em Belo Horizonte e Diadema, no interior de São Paulo. De acordo com as investigações, o grupo utilizava a internet para fazer contatos com as mulheres que tinham a intenção de interromper a gestação. A maioria dos membros do grupo são médicos.
O grupo começou a ser investigado durante a Operação Vida, desencadeada em março do ano passado. A Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos conseguiram identificar sites onde os criminosos faziam o contato com as mulheres. Nas páginas, haviam telefones onde os interessados nos abortos podiam fazer contato com os membros da quadrilha.
O MP conseguiu na Justiça autorização para realizar interceptações telefônicas. Com os grampos, conseguiu identificar que mulheres conversavam com agenciadores que indicavam os médicos que poderiam realizar os procedimentos. Os preços pelo serviço eram definidos de acordo com o período da gravidez. A quadrilha utilizava quatro formas para interromper a gestação: indução, curetagem, sucção ou com remédios, como o Cytotec.
Em Belo Horizonte, os procedimentos eram realizados por um médico formado em uma Universidade do Rio de Janeiro. As investigações também indicaram que a quadrilha pagava agentes públicos, policiais civis, para proporcionar segurança ao grupo que atuava em Diadema, e para fornecer o medicamento Cytotec, que era usado para os abortos.
Uma coletiva foi marcada para a tarde desta segunda-feira pelo MP que vai informar mais detalhes sobre a investigação.
O grupo começou a ser investigado durante a Operação Vida, desencadeada em março do ano passado. A Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos conseguiram identificar sites onde os criminosos faziam o contato com as mulheres. Nas páginas, haviam telefones onde os interessados nos abortos podiam fazer contato com os membros da quadrilha.
O MP conseguiu na Justiça autorização para realizar interceptações telefônicas. Com os grampos, conseguiu identificar que mulheres conversavam com agenciadores que indicavam os médicos que poderiam realizar os procedimentos. Os preços pelo serviço eram definidos de acordo com o período da gravidez. A quadrilha utilizava quatro formas para interromper a gestação: indução, curetagem, sucção ou com remédios, como o Cytotec.
Em Belo Horizonte, os procedimentos eram realizados por um médico formado em uma Universidade do Rio de Janeiro. As investigações também indicaram que a quadrilha pagava agentes públicos, policiais civis, para proporcionar segurança ao grupo que atuava em Diadema, e para fornecer o medicamento Cytotec, que era usado para os abortos.
Uma coletiva foi marcada para a tarde desta segunda-feira pelo MP que vai informar mais detalhes sobre a investigação.