postado em 25/03/2013 19:58
Rio de Janeiro ; Dois anos depois das chuvas que arrasaram municípios da região serrana do Rio, dezenas de famílias que tiveram as casas destruídas ou interditadas ainda esperam por um lar, denunciou a coordenadora da Defensoria Pública Estadual em Petrópolis, Cristiana Mendes.
Ela disse que ainda há famílias mal alojadas desde as fortes chuvas de 2011, que atingiram a região deixando mais de 900 mortos.
;A situação de 2011 persiste até agora, porque nenhuma casa foi construída, nem pelo estado nem pelo município. Não há uma política habitacional definitiva, principalmente no Vale do Cuiabá, o mais atingido na época. Desta vez, foram afetados os bairros mais centrais, como o Quitandinha e o Independência;, disse Cristiana.
A defensora percorreu nesta segunda-feira (25/3) abrigos e locais atingidos pela última chuva em Petropólis para verificar a situação de quem precisou sair de casa. ;A finalidade é diagnosticar alguns problemas que estão ocorrendo nos abrigos e pontos de apoio da cidade. Embora o município tenha se organizado e iniciado o cadastramento de todas essas famílias, nem todas elas foram atendidas por esses organismos municipais e pelo estado do Rio de Janeiro;, destacou a defensora pública.
O vice-governador do Rio, e então secretário de Obras em 2011, Luiz Fernando Pezão, sustentou que diversas obras foram feitas na serra, mas que há dificuldade de se achar terrenos propícios para grandes projetos habitacionais. ;Nós já fizemos 63 encostas, construímos mais de 70 pontes, estamos fazendo a dragagem de rios. É dinheiro nosso e do governo federal. Está tudo sendo aplicado, temos prestação de contas de tudo. Vamos entregar, a partir de abril, entre apartamentos e casas, 320 moradias só em Nova Friburgo. Mas a topografia é muito difícil. Somente agora conseguimos liberar um terreno em Petrópolis, dos quatro que a gente quer. Se fosse fácil, já haveria muitos empreendimentos habitacionais;, disse o vice-governador.
Ela disse que ainda há famílias mal alojadas desde as fortes chuvas de 2011, que atingiram a região deixando mais de 900 mortos.
;A situação de 2011 persiste até agora, porque nenhuma casa foi construída, nem pelo estado nem pelo município. Não há uma política habitacional definitiva, principalmente no Vale do Cuiabá, o mais atingido na época. Desta vez, foram afetados os bairros mais centrais, como o Quitandinha e o Independência;, disse Cristiana.
A defensora percorreu nesta segunda-feira (25/3) abrigos e locais atingidos pela última chuva em Petropólis para verificar a situação de quem precisou sair de casa. ;A finalidade é diagnosticar alguns problemas que estão ocorrendo nos abrigos e pontos de apoio da cidade. Embora o município tenha se organizado e iniciado o cadastramento de todas essas famílias, nem todas elas foram atendidas por esses organismos municipais e pelo estado do Rio de Janeiro;, destacou a defensora pública.
O vice-governador do Rio, e então secretário de Obras em 2011, Luiz Fernando Pezão, sustentou que diversas obras foram feitas na serra, mas que há dificuldade de se achar terrenos propícios para grandes projetos habitacionais. ;Nós já fizemos 63 encostas, construímos mais de 70 pontes, estamos fazendo a dragagem de rios. É dinheiro nosso e do governo federal. Está tudo sendo aplicado, temos prestação de contas de tudo. Vamos entregar, a partir de abril, entre apartamentos e casas, 320 moradias só em Nova Friburgo. Mas a topografia é muito difícil. Somente agora conseguimos liberar um terreno em Petrópolis, dos quatro que a gente quer. Se fosse fácil, já haveria muitos empreendimentos habitacionais;, disse o vice-governador.