postado em 27/03/2013 10:07
A Prefeitura de Belo Horizonte declarou situação de emergência pela infestação da mosca-branca-do-fícus (Singhiella sp.) em árvores na capital. O inseto está destruindo as árvores das avenidas Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, e nos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, no Centro. Com a decretação, a PBH comunica oficialmente o Sistema Nacional de Defesa Civil sobre o problema na cidade, que fugiu do controle.
Para a decretação da emergência, a prefeitura considerou que a mosca está infestando árvores centenárias e tombadas como patrimônio cultural de BH, causando risco de queda de ramos e galhos de dimensões expressivas e a morte progressiva de espécimes. Segundo a PBH, o gênero fícus tem grande relevância ambiental e paisagística para o município e hoje existem cerca de 12 mil árvores desse tipo em BH.
A prefeitura, por meio da Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), constatou que a infestação está disseminada e continua se alastrando por várias regiões da cidade, provocando danos ambientais e culturais, além de prejuízos econômicos e sociais. Exemplo disso são as mudanças de localização das feiras de Flores e Plantas Naturais, Comidas e Bebidas Típicas e a de Antiguidades que precisaram sair da Avenida Bernardo Monteiro. Os eventos funcionarão na Avenida Pasteur, no quarteirão entre a Avenida Brasil e a Rua Padre Rolim.
De acordo com o Decreto 15.183/2013, apesar das constantes, pesquisas feitas não foram identificadas, na literatura científica nacional e internacional, metodologias ou produtos específicos para o controle e a erradicação desta praga em áreas urbanas. A PBH até tentou usar inseticidas e placas colantes, um tipo de adesivo em que as moscas ficam presas. No entanto, a situação ainda não melhorou.
Por todos esses motivos, a prefeitura declarou ;situação anormal provocada por desastre e caracterizada como situação de emergência;. A decretação é válida apenas para as áreas comprovadamente afetadas pela infestação, conforme prova documental estabelecida pelo Formulário de Avaliação de Danos.
Objetivo
A situação de emergência em BH entra em vigor nesta terça-feira e valerá por 180 dias. Assim, fica confirmada a mobilização do Sistema Nacional de Defesa Civil para o problema com os fícus. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal (Comdec), coronel Alexandre Lucas Alves, o objetivo é acelerar o processo interno de resposta para o problema e permitir processos públicos de aquisição de serviços ou produtos que ajudem na solução.
Segundo coronel, a intenção é priorizar o assunto nos setores que tem competência para ajudar e, mais importante, envolver órgãos federais no caso. ;Esse assunto tem que ser uma prioridade para encontrarmos uma resposta. Não temos nenhum tipo de resposta possível de aplicação em área urbana que seja permitida para combater a mosca;.
A situação de emergência também abre um precedente para pedido de recursos financeiros ao Estado ou União. No entanto, o coronel esclarecer= que neste caso não há necessidade de apoio com verba. ;Temos que encontrar respostas para que essas árvores não morram. Estamos fazendo testes em laboratórios, tentando encontrar uma saída, mas essa busca tem que envolver o Brasil inteiro;, afirma o coordenador.
Para a decretação da emergência, a prefeitura considerou que a mosca está infestando árvores centenárias e tombadas como patrimônio cultural de BH, causando risco de queda de ramos e galhos de dimensões expressivas e a morte progressiva de espécimes. Segundo a PBH, o gênero fícus tem grande relevância ambiental e paisagística para o município e hoje existem cerca de 12 mil árvores desse tipo em BH.
A prefeitura, por meio da Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), constatou que a infestação está disseminada e continua se alastrando por várias regiões da cidade, provocando danos ambientais e culturais, além de prejuízos econômicos e sociais. Exemplo disso são as mudanças de localização das feiras de Flores e Plantas Naturais, Comidas e Bebidas Típicas e a de Antiguidades que precisaram sair da Avenida Bernardo Monteiro. Os eventos funcionarão na Avenida Pasteur, no quarteirão entre a Avenida Brasil e a Rua Padre Rolim.
De acordo com o Decreto 15.183/2013, apesar das constantes, pesquisas feitas não foram identificadas, na literatura científica nacional e internacional, metodologias ou produtos específicos para o controle e a erradicação desta praga em áreas urbanas. A PBH até tentou usar inseticidas e placas colantes, um tipo de adesivo em que as moscas ficam presas. No entanto, a situação ainda não melhorou.
Por todos esses motivos, a prefeitura declarou ;situação anormal provocada por desastre e caracterizada como situação de emergência;. A decretação é válida apenas para as áreas comprovadamente afetadas pela infestação, conforme prova documental estabelecida pelo Formulário de Avaliação de Danos.
Objetivo
A situação de emergência em BH entra em vigor nesta terça-feira e valerá por 180 dias. Assim, fica confirmada a mobilização do Sistema Nacional de Defesa Civil para o problema com os fícus. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal (Comdec), coronel Alexandre Lucas Alves, o objetivo é acelerar o processo interno de resposta para o problema e permitir processos públicos de aquisição de serviços ou produtos que ajudem na solução.
Segundo coronel, a intenção é priorizar o assunto nos setores que tem competência para ajudar e, mais importante, envolver órgãos federais no caso. ;Esse assunto tem que ser uma prioridade para encontrarmos uma resposta. Não temos nenhum tipo de resposta possível de aplicação em área urbana que seja permitida para combater a mosca;.
A situação de emergência também abre um precedente para pedido de recursos financeiros ao Estado ou União. No entanto, o coronel esclarecer= que neste caso não há necessidade de apoio com verba. ;Temos que encontrar respostas para que essas árvores não morram. Estamos fazendo testes em laboratórios, tentando encontrar uma saída, mas essa busca tem que envolver o Brasil inteiro;, afirma o coordenador.