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Guindaste vai retirar ferragens de píer para ajudar buscas no Rio Amazonas

Seis trabalhadores estão desaparecidos desde ontem (28) devido ao desabamento da plataforma flutuante

postado em 29/03/2013 17:10
As buscas pelos seis trabalhadores desaparecidos desde a madrugada de ontem (28) após o desabamento de um píer flutuante no Porto de Santana, no Rio Amazonas, a 20 quilômetros de Macapá, continuam ininterruptamente, mas sem sucesso até o momento. Segundo o major Roberto Neri, do Corpo de Bombeiros do Amapá, uma balsa com guindaste capaz de içar até 80 toneladas chegará hoje (29) ao local para ajudar na retirada da estrutura que caiu no rio e facilitar as buscas.

O trabalho dos mergulhadores é feito enquanto há luz solar, do início da manhã até as 18h, mas o serviço de busca continua durante a noite e a madrugada em uma área de aproximadamente 45 mil metros quadrados, informou o major. Segundo ele, as buscas seguirão durante o fim de semana até que as vítimas sejam localizadas ou não haja mais possibilidade de encontrá-las. Ao todo, 20 bombeiros e três militares da Marinha trabalham nas operações de resgate.

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[SAIBAMAIS]A empresa Anglo American, que opera o porto, informou por meio de nota que ;houve um desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutuante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro;. Segundo a empresa, as causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas. O Corpo de Bombeiros também informa que ainda não é possível informar a causa do desabamento do píer, que será fruto de uma investigação.

Com o desabamento do píer, algumas embarcações que estavam ancoradas nas proximidades afundaram. Veículos e equipamentos do porto também foram dragados para o rio. O comandante Edilson Castro, da Capitania dos Portos do Amapá, disse que um inquérito administrativo já foi aberto para apurar as causas do acidente. O prazo para as investigações é 90 dias. Segundo ele, um navio mercante estava sendo carregado com minério no momento em que o píer flutuante desabou, a menos de 3 quilômetros da capitania.

O presidente do Sindicato dos Portuários (Sindporto) do Pará e Amapá, Carlos Rocha, informou que, por ter ocorrido por volta da meia-noite, horário da troca de turno dos trabalhadores do porto, alguns funcionários já haviam ido para casa e outros não haviam chegado, o que evitou que o número de vítimas fosse maior. Entre os desaparecidos, estão três funcionários do porto e três trabalhadores terceirizados. Ainda na madrugada, dois sobreviventes foram resgatados com vida.

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