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Incêndio atinge dez imóveis na Saara, centro de comércio popular do Rio

O fogo só foi controlado três horas depois e não houve vítimas

postado em 30/03/2013 14:17
Um incêndio de grandes proporções, que começou no final da noite da última sexta-feira, atingiu dez imóveis e só foi controlado três horas depois, na madrugada deste sábado (30/3), no centro de comércio popular da Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), no centro do Rio. O fogo começou na loja Caçula, especializada em aviamentos, papelaria, artigos de armarinho e bijuterias. Cinco imóveis desabaram e um foi demolido. Não houve vítimas.

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O subsecretário de Defesa Civil do município, coronel Márcio Mota, disse que incêndios como esse acabam servindo de lição para os comerciantes, de que é melhor investir em um sistema de prevenção ao fogo do que amargar um grande prejuízo.

;Cada desastre gera sempre uma lição. O dano é mensurável, mas o prejuízo terá de ser avaliado, incluindo o quanto o comerciante deixará de ganhar. São imóveis antigos, construídos anteriormente ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, de 1976. Alguns proprietários não se adequaram, por não terem condições ou por alguma questão de negligência;, disse o coronel da Defesa Civil.

O presidente da Saara, Enio Bitencourt, lamentou o incêndio provocou a interdição de trecho da Rua Buenos Aires, uma das principais do centro comercial, justamente na véspera de Páscoa, quando é grande o movimento de consumidores.

;Nós estamos sentidos demais, porque eles perderam toda a loja, que era o maior armarinho do Rio de Janeiro. Tivemos um mal atendimento por parte do Corpo de Bombeiros. Levamos mais de meia hora ligando e eles não atendiam. Uma patrulha que passou na hora fez um contato por rádio e eles levaram mais uns 20 minutos para chegar;, reclamou Bitencourt.

O Corpo de Bombeiros foi procurado, por meio de sua assessoria, mas até a publicação da matéria não havia se pronunciado sobre a denúncia de atraso no atendimento ao incêndio. A assessoria de imprensa da Caçula informou que os 300 funcionários que trabalhavam no local serão realocados em outras 11 unidades da rede, até que seja erguida no terreno onde houve o incêndio uma nova loja.

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